quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

“... a doce presença sonora do seu jeito debochado me move...”


O som do seu sorriso ao abrir, a melodia dos seu lábios ao cantar, compasso harmonizado do seu andar a simples forma de me observar. Cada ruído, cada gesto; aquele abraço, aquele carinho, o olhar que me calcula, me observa, que implora, que se esconde... O medo que impede a dúvida que persiste, a boca que implora que nega, a mão que acaricia que afasta, o corpo que clama que se esfria, os limites que não quebramos... Medo ?
É sonho pesadelo, contradições inexplicáveis... Mas é aquela doce presença um tanto sonora e debochada que me move, me alucina, me fascina... é o seu jeito, a sua doçura...

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