terça-feira, 5 de janeiro de 2010



“Olho para minhas mãos. Descubro nelas a leveza perfeita para alcançar o detalhe. A força exata para intervir na dor. A mobilidade necessária para atingir o mais difícil. A sensibilidade que percebe o que não pode ser dito. Abro para um sorriso. Descubro nele a perfeição que faz de minhas mãos um instrumento. A simplicidade que torna o simples o mais difícil. A sensibilidade que me diz tudo sem nada dizer. Gestos, sorrisos. Expressões que unem dom e desejo, auxílio e agradecimento, odontologia e arte.”

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